A quarta semana do IV BH Indie Music recebe bandas de SP, RJ, DF, ES e PE, apresentando a cena de música independente brasileira em BH. De quarta a domingo, serão 24 shows ao vivo, 10 shows com entrada franca e outras promoções de cortesias e entradas com desconto. No Centro Cultural Nem Secos, a entrada é franca e estamos recebendo 1Kg de alimento não perecível para doarmos para a comunidade do bairro. E fique de olho nos horários: na sexta a programação começa às 21 horas, no sábado às 18 horas e domingo às 17 horas. SEXTA-FEIRA NO CENTRO CULTURAL NEM SECOS - 21H No Centro Cultural Nem Secos, as bandas Bertola e Os Noctívagos (BH), Foil Empire (Campinas/SP) e Tapete Red (Rio de Janeiro/RJ). Foto: Ane Lima O Foil Empire foi formado em meados de 2005, em Campinas/SP, com o único intuito de gravar e logo depois deixou de existir. Essa “empreitada” resultou em um CD chamado DramaCore que, na nossa opinião, serve de showcase para a nossa imaturidade musical na época. Em Julho de 2009 gravaram um EP que serviu como incentivo para ressuscitar a banda. Estrearam em Belo Horizonte no III BH Indie Music e tiveram uma resposta muito positiva. De lá pra cá, aumentaram o repertorio e estão na batalha para marcar shows. Tocam pela região, onde há espaço pra cena indie. Anti-lema da banda: Drug the masses, take the hype and go. Foto: Rodrigo Valente Bertola é o sobrenome do vocalista Flávio,e Noctívagos é uma referência à boemia daqueles que curtem inveteradamente a vida noturna. Os Noctívagos são: Léo Moraes:Guitarra; Lucas Nascimento:Guitarra; Sérgio Ribeiro:Baixo e Del Cabral:Bateria. Agumas pessoas dizem que o timbre de voz do Bertola lembra o do Renato Russo, outras que a intensidade da banda remete à fúria do Lobão nos tempos pré-acústicos e algumas composições lembram o Barão Vermelho nos tempos de Cazuza. A verdade é todas as músicas são permeadas pela energia primal do Rock’n Roll. O que faz com que os shows da banda sejam sempre intensos e cativantes. Algumas letras são um retrato do caos, da violência no mundo moderno e do cinismo nas relações humanas. No entanto o trabalho não é tão sisudo quanto aparenta, pois o lado irreverente do Rock fica bem exposto nas letras impagáveis de:“Beleza Perversa” e “Helena”. O diferencial da banda talvez seja o desapego ao modismo. Todos têm personalidade e bagagem musical suficientes para manter firme a proposta de autenticidade da banda. Essa é vantagem de contar com músicos experientes como: Léo Moraes e Del Cabral, ambos integrantes da banda Gardenais, que há muito tempo tem o respeito e admiração do público mineiro. Foto: Isabella Tavares Formada em julho de 2005 possui um trabalho totalmente autoral e integrantes com diferentes influências, que se fundem no som que fazem. Seu 1° Cd "TAPETE RED I" foi lançado em 2007, desde então passou por Sesc's, Lonas Culturais, Programas de Tv, B de Banda 2008, Seletivas Mada 2008 (onde foi finalista), BH Indie Music 2009, entre outros e adquiriu fãs em todo o País. Para 2010 estão previstos os lançamentos de seu 2° Álbum, Clipes e de seu novo Portal na Internet.
SÁBADO NO CENTRO CULTURAL NEM SECOS - 18H No sábado, a programação do Centro Cultural Nem Secos, começa à partir das 18H com as bandas Mimesis (Nilópolis/RJ), Invento (Vitória/ES), Foil Empire (Campinas/SP) e Tapete Red (Rio de Janeiro/RJ). Foto: Data Photo Estúdio Digital – Vitória A inVento surgiu em 2006 nos corredores de uma escola de música de Vitória. Naquele ano, era um power trio formado por Leonardo Laruccia (bateria), Eric Roland (baixo, voz) e Roberto Galluzzi (guitarra). Porém, com as primeiras composições sendo elaboradas, essa formação acabou por não atender os anseios do grupo. Em 2008, Victor Medeiros (Voz, Violão) é convidado a integrar a banda, Eric se dedica apenas ao baixo, e Roberto assume os backings vocals. Por fim, em 2010 Leo deixa o grupo, e é substituído por Gustavo Pinho, sendo essa a formação atual. A banda se dedica à gravação de suas músicas desde 2008. Lançou o EP Isqueiro do Nero, uma prévia do primeiro CD que ainda está por vir. As influências: o som forte e cru de Barão Vermelho, Strokes e Oasis, os vocais de Cazuza, as guitarras de Herbert Vianna, os violões de Tom Petty, as letras reflexivas de Coldplay, dentre outros. A banda se esforça para apresentar um trabalho coeso e com identidade própria. Se preocupa com as melodias e com as letras, para que motivem o público a trabalhar sua própria interpretação. Foto: Leandro de Oliveira Rock, sonoridade peculiar e quatro vozes afinadas em letras cuidadosamente elaboradas. Este é o trabalho que Luca do Couto, Emerson do Couto, César Couto e Márlon Melo desenvolvem na Mimesis. Formada há cinco anos, a banda começou seus ensaios e apresentações como um encontro de amigos e expandiu, aos poucos, o círculo de admiradores de suas músicas próprias. O resultado deste crescimento se reflete nas últimas conquistas da banda. A Mimesis participou de importantes festivais do cenário independente do Rio de Janeiro e São Paulo, como o BdeBanda (2008), promovido pelo Jornal do Brasil, o segundo lugar no IV Festival Café Etílico (2008) e o Unifest Campinas (2009), além de tocar em palcos de reconhecidos pólos culturais, como o bairro da Lapa e a cidade de Paraty. Em processo de gravação de novo disco, a banda traz em suas composições temas presentes no dia-a-dia vistos sob uma ótica lírica, com influências do rock'n'roll clássico dos anos 70. Foto: Ane Lima O Foil Empire foi formado em meados de 2005, em Campinas/SP, com o único intuito de gravar e logo depois deixou de existir. Essa “empreitada” resultou em um CD chamado DramaCore que, na nossa opinião, serve de showcase para a nossa imaturidade musical na época. Em Julho de 2009 gravaram um EP que serviu como incentivo para ressuscitar a banda. Estrearam em Belo Horizonte no III BH Indie Music e tiveram uma resposta muito positiva. De lá pra cá, aumentaram o repertorio e estão na batalha para marcar shows. Tocam pela região, onde há espaço pra cena indie. Anti-lema da banda: Drug the masses, take the hype and go. Foto: Isabella Tavares Formada em julho de 2005 possui um trabalho totalmente autoral e integrantes com diferentes influências, que se fundem no som que fazem. Seu 1° Cd "TAPETE RED I" foi lançado em 2007, desde então passou por Sesc's, Lonas Culturais, Programas de Tv, B de Banda 2008, Seletivas Mada 2008 (onde foi finalista), BH Indie Music 2009, entre outros e adquiriu fãs em todo o País. Para 2010 estão previstos os lançamentos de seu 2° Álbum, Clipes e de seu novo Portal na Internet.
DOMINGO NO CENTRO CULTURAL NEM SECOS - 17H No domingo, o Centro Cultural Nem Secos recebe o show da banda pernambucana Babi Jaques e Os Sicilianos e das bandas Antártida (BH) e Nem Secos (BH). www.myspace.com/babijaqueseossicilianos Foto: Amélia Couto Trajados ao melhor estilo Don Corleone, "Babi Jaques e Os Sicilianos" fazem um som cheio de influências do blues e do rock. À frente do que podemos chamar de família siciliana, a forte voz da irmã caçula, Babi Jaques. Protegendo as costas da irmã menor, um competente power trio (guitarra, baixo e bateria) faz a instrumentação da banda. Formada há apenas um ano, a banda reúne músicos jovens, porém experientes, que já rodaram pela cena pernambucana. O rock e o blues parecem ser as maiores referências do grupo, o que não impede o passeio por outros grooves e improvisos. A elegância, as letras autorais e a postura do grupo só confirmam que Babi Jaques e Os Sicilianos é a mais nova máfia de Recife. O som da banda é essencialmente Indy Rock, com uma pitada de Rock dos anos 80, porém, sem se prender a modismos ou épocas. Quanto à temática, as canções da banda abordam o cotidiano urbano, a violência, o sexo lírico, o amor redescoberto, a prostituição, entre outros; sempre com um tratamento imagístico que estabelece forte ligação entre música e cinema. A ironia e, por vezes, o bom humor, dão o tom da crítica. De fato, as letras das canções são um dos pontos fortes da banda. Canções tomam forma de poesias musicadas - numa métrica singular e arranjo instrumental diferenciado - enfatizando o novo e o inusitado. Foto: Mariana Pacelli Formada no inverno de 2009, em Belo Horizonte, a banda Antártida nasceu do desejo de seus integrantes de tocarem suas canções autorais, introspectivas, e não muito barulhentas. Num início de ensaios em quartos e salas em diferentes bairros da cidade, Camila Mattarelli (voz e violão) e Júlio B. (teclados e voz) convidaram Ana Elisa Diniz (violão, voz, baixo e harmônica) e Jonathan Tadeu (guitarra, baixo e voz) pra compor a primeira formação da banda, que começou a se apresentar ao público em 2010. Ainda neste ano, foi a vez de Thaís Pena (bateria) ser convidada a completar a formação da banda. Com influências variadas e propostas estéticas alternativas, o som da banda vai do Indie/folk à MPB, do Sadcore ao Blues, com letras em inglês e português, buscando sempre algum lirismo. Foto: Guilherme Machala O grupo vem transitando entre a música e as artes cênicas. Conhecido pela tragetória de sucesso como trabalho "Nem Secos Nem Molhados", interpretando o grupo Secos e Molhados em leitura bem particular, hoje se debruça em cima de um trabalho autoral que sinalize as influências para um trabalho inédito e criativo do grupo. O Centro Cultural Nem Secos é a sede do grupo e o espaço parceiro no IV BH Indie Music, recebendo dezenas de bandas independentes do país, neste sábado, o festival convida a banda Nem Secos. Vamos conhecer, ao vivo, o trabalho independente e autoral do grupo, em primeiríssima mão.
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terça-feira, 28 de setembro de 2010
CC Nem Secos de 01 a 03OUT - Edição Nacional do IV BH Indie Music
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Ow,
ResponderExcluirPelo jeito vc não tem lido as mensagens que enviei para o seu e-mail.
A BAnda Estereofonia não poderá tocar dia 3 de outubro em virtude das eleições.
Neste dia teremos que estar aqui em Brasília para vótar. Lá na planilha do Google Docs eu já auterei a data para o dia 16.
Ilton,
ResponderExcluira planilha fora encerrada há mais de um mês, logo após confirmadas as apresentações com as bandas.
A Estereofonia não nos contactou por e-mail e, dado este motivo, a programação correu conforme planejado.
Nos comunicaremos, posteriormente.
Malu Aires - BH Indie Music